SOBRE

Quem é O GAJO?

O GAJO nasce em Lisboa na primavera de 2016 pelas mãos de João Morais com o intuito de ligar a sua música à terra que o viu nascer, Portugal.

É assim que surge a relação com a Viola Campaniça, um instrumento de raiz tradicional que faz parte da história centenária e cultural portuguesa.

Também designada por Viola Alentejana, a Viola Campaniça era o instrumento musical usado para acompanhar os cantares à desgarrada, nas festas e feiras do Alentejo.

É em Beja que João Morais conhece a Viola Campaniça mas a que traz para Lisboa ganha novas tonalidades. Afasta-se da linguagem mais tradicional explorando novos caminhos mas mantendo intacta a sua Portugalidade. As composições de O GAJO podem soar a fado, mas não são fado,

podem soar a música tradicional, mas não são música tradicional, são um híbrido disso tudo e muito mais. O GAJO toca Música do Mundo!

Depois de 6 meses a tocar por todo o país, 2017 chega com a gravação do primeiro disco “Longe do Chão”, que conta com o apoio e financiamento da Fundação GDA e a edição da Rastilho Records.

Com a chegada de 2019, chegam também as “4 Estações d’O GAJO“. Um disco quadripartido em 4 EP’s dedicados a 4 estações de comboio de Lisboa. “Rossio” é o primeiro EP lançado no Inverno; “Santa Apolónia” é apresentado na Primavera, o Verão trará “Cais do Sodré” e o ano fecha no Outono “Alcântara- Terra “. Colecção editada pela Rastilho Records.

Ao longo destes anos O GAJO tem vindo a apresentar-se amplamente em Portugal, e em 2019 arranca também o seu processo de internacionalização actuando em dois dos mais emblemáticos festivais europeus: EUROSONIC (Holanda) e REEPERBAHN (Alemanha). Houve ainda actuações na Finlândia, Polónia e Macau e mais recentemente a WOMEX que é a maior feira mundial de música do mundo e que em 2021 aconteceu em Portugal.

A viagem parou abruptamente em 2020 quando os planos eram de movimento e desta pausa forçada nasce a colaboração com os músicos Carlos Barreto (contrabaixo) e José Salgueiro (percussão), conceituados músicos da cena nacional. As composições ganham assim uma nova dimensão e levam a Viola Campaniça para novos e mais ambiciosos territórios.

“Subterrâneos” é lançado na primavera de 2021 pela Rastilho Records e tem uma excelente aceitação por parte do público e da crítica.

A Viola Campaniça ganha assim asas para voar mais alto e mais longe desbravando novos territórios sonoros e expondo a sua enorme versatilidade.

2023 arranca com 3 discos no horizonte: um em colaboração com o Grupo Feminino de cantares Alentejanos “As Papoilas do Enxoé”, outro em colaboração com o Brasileiro Ricardo Vignini e a sua viola Caipira e em Março já está apresentado um novo trabalho em nome próprio que conta com colaborações inéditas como a Korá Guineense de Braima Galissá, o Electric Saz Turco de Thomas Attar Bellier, a Viola Dinâmica Brasileira de Ricardo Vignini, a Voz de Kátia Leonardo, a Sítar Indiana de Luís Simõess (Saturnia), ou ainda a Viola Braguesa de Vasco Casais (OMIRI). Este disco dá pelo nome de “Não Lugar” e foi editado no formato vinil pela Rastilho Records e no formato digital pela Lusitanian.

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